O novo palco das Late Nights apresentam um alinhamento diversificado e perfilado com o mote de cada dia do festival.
Todas as atuações decorrem no Anfiteatro do Parque Marechal Carmona, logo após o último concerto da noite.
Pedro Dias de Almeida é jornalista da revista VISÃO desde 1994.
Ocasionalmente é DJ, quase sempre na dupla Cobertor Eléctrico.
"Diversos músicos de todo o mundo têm provado que o universo de Serge Gainsbourg não tem fronteiras. E ele, desaparecido a 2 de março de 1991, quando foi fumar Gitanes para outro lado qualquer, havia de gostar de tudo aquilo em que as suas canções se transformaram. Nesta soirée, ouve-se Vive la Fête e Cibo Mato, Mick Harvey e Franz Ferdinand, The Kills e Marc Ribot, Aline Frazão e Mike Patton, Sérgio Godinho e Seu Jorge, grupos japoneses e espanhóis, reggae jamaicano e música electrónica... E a voz real de Serge, também, pois claro - do bem-comportado jovem tímido que cantava Le Poinçonneur de Lilas até ao alcoólico Gainsbarre que cambaleava no palco interpretando Love on the Beat."
Alex d’ Alva Teixeira nasceu em Luanda a 27 de agosto de 1990. Atualmente vive na Moita e estudou na Escola Profissional do Montijo. Veio para Portugal em 1991 mas tem a nacionalidade da sua mãe que é brasileira. Ficou conhecido em 2012 por uma parceria com os FlorCaveira, produzida por Ben Monteiro, mas desde aí a colaboração entre os dois tornou-se ainda mais estreita e Alex e Ben formaram os D’Alva.
Explorador nato de novas sonoridades, Progressivu é reconhecido por dar a qualquer pista de dança os ritmos mais quentes do cruzamento do afrobeat com remisturas mais electrónicas.
Nasceu no Porto, em 1965. Começou a passar discos em 81. Nas décadas seguintes passou por locais como o No Sense, a Indústria, o AnikiBóbó, o Trintaeum, o Lux, o Frágil, os Maús Hábitos, o Passos Manuel, o Pitch, o Plano B, o Armazém do Chá, o Café au Lait, o Pérola Negra, o Ferro ou o Barracuda, entre muitos outros.
Pelo meio, foi A&R da Nortesul, durante 24 anos, participando nas carreiras discográficas de projectos de referência na moderna música portuguesa como Mind da Gap, Cool Hipnoise, Reporter Estrábico, Belle Chase Hotel, Wray Gunn, Legendary Tigerman, Sean Riley + The Slowriders, X-Wife, Orelha Negra ou Capicua, entre muitos outros. E teve incursões, avulso, ao mundo da produção, refectida em discos enquanto Illmatic + Phaser, Mr. Spock e Dancin’ Days, prensados por editoras como a Kami’Khazz, a Nylon, a Noid ou a Big Bear.
Sónia Trópicos é o heterónimo musical de Sónia Margarido, nascida no dia da revolução dos Cravos em 1991 e criada na Margem Sul. Com um percurso de exploração criativa que passou pelo design, ilustração e cerâmica, foi em 2020 que se iniciou na produção musical. Os seus primeiros passos foram dados com o grupo Beats By Girlz, e a partir daí começou a desenvolver os seus temas e remixes utilizando o soundcloud como plataforma de lançamento.
A sua sonoridade passa por ritmos quentes, synths e pela samplagem criativa, com particular incidência nas sonoridades lusófonas. Em 2022 venceu o concurso PULSAR, dirigido a produtoras femininas na música eletrónica, o que lhe permitiu desenvolver o seu primeiro EP, “Astral Anormal”.
Matilde Castro, DJ desde 2018, tem vindo a deixar a sua pegada musical por onde passa e a enriquecer a cena noturna portuense.
Cresceu com uma multiplicidade de referências musicais e com elas surgiu o fascínio pela exploração e mistura de diversos géneros, o que acabou por se manifestar quando decidiu começar a passar música e a produzir eventos.
Já passou por diversas pistas, Maus Hábitos, Plano B, Pérola Negra, Anjos 70, Festival MIMO, Passos Manuel, mais recentemente Nos Alive, etc.
Nos seus sets promete trazer essa viagem assente na multiplicidade que a caracteriza, do R&B ao hip-hop, bounce, baile, funk, jersey club entre outras influências.